
Enquanto a arte de amar e ser amado, a erótica visa a responder duas questões: a quem se deve amar e como se deve amar.
Será esse o marco da chegada da razão ao amor, na época socrática?
Podemos considerar essa uma evolução nos conceitos gregos sobre o amor em comparação com a diversidade de formas de amar dos tempos mitológicos?
As respostas estão na obra O Banquete, de Platão, mais especificamente no diálogo de Fedro, que discute a questão do amado e como esse deve se relacionar o amante; no olhar de Sócrates e na doutrina de Diotima, sacerdotisa que parece ser a única mulher presente.
Juntas, essas declarações tentam equacionar as diferentes opiniões divergentes expostas nos discursos dos presentes, que agregam discordância no debate.
E mais: como cada desvio introduzido funciona como um degrau em direção à verdadeira doutrina, importante também analisar o mito da escada do amor e a construção do conceito de amor platônico.
Jornalista formada pela Faculdade de Comunicação Social Cásper Líbero (1978) e pós-graduada em Docência do Ensino Superior pela FMU (2007), soma mais de 45 anos de atuação jornalística como repórter e editora em economia, indústria, TI, agronegócio, empreendedorismo e cooperativismo, engenharia, entre outras áreas, assim como consultoria em comunicação interpessoal, assessoria de imprensa, consultoria em comunicação corporativa para mais de 50 empresas e associações de classe.
Também ministra cursos, palestras e treinamento empresarial focados em trabalho em equipe, redação corporativa, apresentação empresarial, qualidade no atendimento, entre outros temas, assim como em cursos para 50+ na PUC-SP e na Unip, entre outras instituições, sobre temas filosóficos, com ênfase em mitologia e ética.